O Ceará está ganhando a primeiro cidade inteligente para população de baixa renda, que atenderá a uma área com forte déficit habitacional e de outros serviços.
É Croatá, no distrito do município de São Gonçalo do Amarante. A construção da primeira “smart city” (cidade inteligente) social do país começou no fim de 2015.
Os seis pilares da “smart city” social são:
planejamento urbano e organização,
arquitetura além das regras tradicionais da habitação social,
tecnologia dedicada,
mobilidade inteligente,
vida comunitária e
energia limpa
A nova cidade vai se chamar “Croata Laguna Ecopark” e é uma iniciativa conjunta do “StarTAU”/Centro de Empreendedorismo da Universidade de Tel Aviv, com duas organizações italianas – a Planeta Idea e a SocialFare/Centro para Inovação Social = que compartilham esforços para gerar impacto social e tecnológico.
Três empresas israelenses também estão envolvidas no projeto: a Magos, fabricante de radares para segurança; a GreenIQ, sistema que controla a irrigação com base na previsão do tempo, economizando até 50% de água, e a Pixtier, plataforma em nuvem que fornece mapas em 3D, permitindo planejamento e gerenciamento eficientes das cidades.
Alta tecnologia
Em vez de morar em um bairro anônimo do subúrbio, o habitante estará imerso num sistema social integrado, com sinal wi-fi liberado, aplicativos específicos para serviços de transporte alternativo, compartilhamento de bicicletas e motos, pagamentos via smartphone, além de reaproveitamento das águas residuais, controle computadorizado da iluminação pública e praças dotadas de equipamentos esportivos que geram energia.
A tecnologia também oferecerá ajuda para desenvolver programas sociais, como cursos de prevenção médica, nutrição, alfabetização digital e hortas compartilhadas.
A ideia da smart city social insere-se em um contexto internacional que identifica, sobretudo nos países emergentes, dois fenômenos:
1 – Os fluxos migratórios dos campos levarão a população que vive nas cidades dos atuais 50% a um percentual de 80% nos próximos 25 anos;
2 – 27% da população mundial têm menos de 15 anos. Isso quer dizer que, nos próximos anos, essas pessoas entrarão para o mercado de trabalho e precisarão de casas e serviços.
“Essa tipologia de cidade nasce para gerir de forma ordenada tais fluxos com serviços inovadores”, explicou Gianni Savio, diretor-geral da Planet Idea, à revista Comunità Italiana.
A previsão é concluir a primeira fase dos trabalhos agora em 2016, com 150 casas e toda a infraestrutura.
Croatá faz parte de uma região valorizada por causa do crescimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que está destinado a se tornar, até 2025, o segundo porto em movimentação de cargas, depois do Porto de Santos.
" ["post_views"]=> string(4) "1562" ["post_cover__"]=> string(19) "162433201601041.jpg" ["post_category"]=> string(2) "17" ["post_lastview"]=> string(19) "2024-11-05 08:46:29" ["post_name"]=> string(61) "israel-constroi-cidade-inteligente-no-brasil-para-baixa-renda" ["post_subtitle"]=> NULL ["post_video"]=> NULL ["post_author"]=> string(1) "1" ["post_category_parent"]=> NULL ["post_status"]=> string(1) "1" ["post_type"]=> NULL ["post_instant_article"]=> NULL ["post_amp"]=> NULL ["post_tags"]=> NULL ["post_cover"]=> string(27) "antigas/162433201601041.jpg" }O Ceará está ganhando a primeiro cidade inteligente para população de baixa renda, que atenderá a uma área com forte déficit habitacional e de outros serviços.
É Croatá, no distrito do município de São Gonçalo do Amarante. A construção da primeira “smart city” (cidade inteligente) social do país começou no fim de 2015.
Os seis pilares da “smart city” social são:
planejamento urbano e organização,
arquitetura além das regras tradicionais da habitação social,
tecnologia dedicada,
mobilidade inteligente,
vida comunitária e
energia limpa
A nova cidade vai se chamar “Croata Laguna Ecopark” e é uma iniciativa conjunta do “StarTAU”/Centro de Empreendedorismo da Universidade de Tel Aviv, com duas organizações italianas – a Planeta Idea e a SocialFare/Centro para Inovação Social = que compartilham esforços para gerar impacto social e tecnológico.
Três empresas israelenses também estão envolvidas no projeto: a Magos, fabricante de radares para segurança; a GreenIQ, sistema que controla a irrigação com base na previsão do tempo, economizando até 50% de água, e a Pixtier, plataforma em nuvem que fornece mapas em 3D, permitindo planejamento e gerenciamento eficientes das cidades.
Alta tecnologia
Em vez de morar em um bairro anônimo do subúrbio, o habitante estará imerso num sistema social integrado, com sinal wi-fi liberado, aplicativos específicos para serviços de transporte alternativo, compartilhamento de bicicletas e motos, pagamentos via smartphone, além de reaproveitamento das águas residuais, controle computadorizado da iluminação pública e praças dotadas de equipamentos esportivos que geram energia.
A tecnologia também oferecerá ajuda para desenvolver programas sociais, como cursos de prevenção médica, nutrição, alfabetização digital e hortas compartilhadas.
A ideia da smart city social insere-se em um contexto internacional que identifica, sobretudo nos países emergentes, dois fenômenos:
1 – Os fluxos migratórios dos campos levarão a população que vive nas cidades dos atuais 50% a um percentual de 80% nos próximos 25 anos;
2 – 27% da população mundial têm menos de 15 anos. Isso quer dizer que, nos próximos anos, essas pessoas entrarão para o mercado de trabalho e precisarão de casas e serviços.
“Essa tipologia de cidade nasce para gerir de forma ordenada tais fluxos com serviços inovadores”, explicou Gianni Savio, diretor-geral da Planet Idea, à revista Comunità Italiana.
A previsão é concluir a primeira fase dos trabalhos agora em 2016, com 150 casas e toda a infraestrutura.
Croatá faz parte de uma região valorizada por causa do crescimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que está destinado a se tornar, até 2025, o segundo porto em movimentação de cargas, depois do Porto de Santos.
Aguarde!