“Culturas dos Sertões” – professora da FG é co-autora de livro lançado na 3ª Bienal da Bahia.
Organizado pelo Prof. Dr. Alberto Freire, o livro possui um capítulo intitulado "Verso revestido de lirismo no cordel do sertão da Bahia", de autoria da professora Telma Rebouças, docente da FG.&8203;
&8203;Acontece, nesta quinta-feira (29), no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, o lançamento do livro “Culturas dos Sertões”, organizado pelo Prof. Dr. Alberto Freire. A obra, que será lançada na 3ª Bienal da Bahia, integra a coleção do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT), da Universidade Federal da Bahia, e é publicado pela editora Edufba.
O livro reúne 16 artigos sobre o universo cultural do sertão, tendo a diversidade como fio condutor de temas que abordam representações na música, cinema, literatura e contribuições sobre a identidade sertaneja. Nomes consagrados integram o elenco de autores, que propõem uma reflexão sobre os modos inventivos que demarcam as culturas dos sertões.
Dentre os autores , é destaque a professora Telma Rebouças, docente da Faculdade Guanambi. Autora do capítulo intitulado "Verso revestido de lirismo no cordel do sertão da Bahia", Rebouças faz a retomada de um contexto social opressor e da revelação de um homem, aparentemente fraco, que se mostra forte diante de todo um sistema social, expressando a sua humanidade.
Segundo a professora, o livro “Culturas dos Sertões" representa a culminância de alguns estudos realizados sobre o sertão em suas muitas vertentes, dentre elas a literária, em especial o cordel. A professora ressalta que o cordel é uma arte que, segundo Ariano Suassuna, é o pilar de muitas outras: música, teatro, dança e pintura.
“Participar desse momento de reabertura da Bienal na Bahia, sendo que a última foi fechada no período ditatorial, torna-se bastante emblemático”, declara, destacando a análise crítica-literária do poema "Viola Quebrada", de Camillo de Jesus Lima, importante expoente poeta baiano, que lança o seu olhar sobre o sertão e suas especificidades. “Os versos de "Viola Quebrada" são a provocação a uma atitude reflexiva que reivindica transformações”, conclui.