No último sábado (27), moradores do distrito de Pinga Fogo, em Palmas de Monte Alto, ficaram alarmados ao avistarem uma criança de apenas 11 anos pilotando uma motocicleta Honda Bros em plena via pública — uma prática proibida e extremamente perigosa.
A equipe de reportagem esteve no local e acompanhou o momento em que o menor teve dificuldades para descer da moto, usando o meio-fio como apoio na praça central do distrito. Depois, ele entrou em um bar onde encontrou o pai, que afirmou ter autorizado o filho a conduzir a moto dentro dos limites do perímetro urbano, inclusive com veículos de menor potência.
Mesmo após ser flagrado, o pai assumiu o controle da motocicleta, colocou o filho na garupa e seguiu viagem, desconsiderando os riscos evidentes à segurança da criança e a legislação de trânsito vigente.
Segundo relatos dos moradores, essa situação não é isolada: diversas crianças são vistas pilotando motos pela localidade, e a prática parece ser aceita e até romantizada por muitos pais. Um morador mais velho expressou preocupação: “Eles acham bonito. Outro dia, um menino desceu a ladeira numa velocidade alta, e eu fechei os olhos esperando o pior, mas ele passou. Aqui circulam muitos idosos e crianças, o perigo é real.”
Gravidade da situação
Permitir que um menor conduza veículo automotor é considerado uma infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), artigo 163, sujeita a multas pesadas, pontos na carteira de habilitação do responsável e até suspensão do direito de dirigir. Além disso, a prática pode configurar crime de trânsito.
Esse caso evidencia não só o descaso com a segurança infantil, mas também a falha na fiscalização nas áreas rurais, onde o respeito às normas de trânsito ainda enfrenta muitos desafios.
Até o momento, não há informações sobre ações das autoridades locais para coibir essa prática que coloca em risco a vida de crianças e adultos na região.
Por Clóvis Junior – MTBE: 7281/BA
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A equipe de reportagem esteve no local e acompanhou o momento em que o menor teve dificuldades para descer da moto, usando o meio-fio como apoio na praça central do distrito. Depois, ele entrou em um bar onde encontrou o pai, que afirmou ter autorizado o filho a conduzir a moto dentro dos limites do perímetro urbano, inclusive com veículos de menor potência.
Mesmo após ser flagrado, o pai assumiu o controle da motocicleta, colocou o filho na garupa e seguiu viagem, desconsiderando os riscos evidentes à segurança da criança e a legislação de trânsito vigente.
Segundo relatos dos moradores, essa situação não é isolada: diversas crianças são vistas pilotando motos pela localidade, e a prática parece ser aceita e até romantizada por muitos pais. Um morador mais velho expressou preocupação: “Eles acham bonito. Outro dia, um menino desceu a ladeira numa velocidade alta, e eu fechei os olhos esperando o pior, mas ele passou. Aqui circulam muitos idosos e crianças, o perigo é real.”
Gravidade da situação
Permitir que um menor conduza veículo automotor é considerado uma infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), artigo 163, sujeita a multas pesadas, pontos na carteira de habilitação do responsável e até suspensão do direito de dirigir. Além disso, a prática pode configurar crime de trânsito.
Esse caso evidencia não só o descaso com a segurança infantil, mas também a falha na fiscalização nas áreas rurais, onde o respeito às normas de trânsito ainda enfrenta muitos desafios.
Até o momento, não há informações sobre ações das autoridades locais para coibir essa prática que coloca em risco a vida de crianças e adultos na região.
Por Clóvis Junior – MTBE: 7281/BA
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