Aspra, associação de policiais militares presidida por Marco Prisco, convocou ato público pacífico para essa terça, 22, às 9h em frente à Camara de Vereadores de Salvador, na Praça Municipal. A convocação é para “familiares, amigos, eleitores, entidades de classe e demais admiradores do vereador soldado Prisco”. O objetivo do ato é “a entrega de documento na Câmara de Vereadores, solicitando intervenção da mesa diretora da Casa”.
A associação continua temendo pela segurança do vereador, preso no Presídio da Papuda, em Brasília, para onde foi transferido na sexta-feira, 18. Os amigos de Prisco querem que a Câmara intervenha “no sentido de que seja respeitado o direito constitucional dos edis de cumprirem prisão ou na Câmara dos Vereadores ou domiciliar”.
Os integrantes do ato devem participam “trajando camisetas brancas e fita preta amarrada ao braço. As vestes são sinalizando o desejo de paz e ao mesmo tempo demonstrando a insatisfação quanto à prisão do vereador eleito com pelo menos 14 mil votos e que deveria, conforme Constituição Federal, ter prisão domiciliar ou na Câmara dos Vereadores”, diz nota divulgada pela Aspra.
A entidade, juntamente com todas outras cinco associações de PMs, “manterão o compromisso com o Governo do Estado no sentido de orientar a tropa a trabalhar normalmente, em respeito à sociedade baiana”. Diz ainda que não quer nova paralisação da PM e pede que todos os policiais cumpram suas escalas de trabalho.
Apesar do tom pacificador da nota da Aspra, o deputado Capitão Tadeu Fernandes (PSB) outra liderança da tropa, disse nessa segunda-feira, 21, que o clima depois da greve é muito ruim na corporação. “A tropa não está fazendo operação tartaruga. Ela está extremamente desestimulada e frustrada. Nessas circunstâncias nenhum profissional consegue trabalhar bem. O grande desafio agora é estimular a tropa”, declarou, explicando que o grupo de trabalho criado para discutir o projeto de modernização da PM vai prosseguir e a expectativa é que o governador Jaques Wagner reveja “tudo de ruim que colocou no projeto, como prometeu”. Informou ainda que as seis associações de policiais militares estão reunidas todos os dias para avaliar o quadro.
Já o líder do governo Wagner na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto, assinalou que o governo vai “revisar o que for possível revisar e alterar”. O petista contou que foi um dos que conversaram com o deputado Tadeu na noite da Sexta-feira Santa, quando a tensão subiu com a prisão de Prisco.
“Ele próprio descartou uma tensão maior naquele dia e, da minha parte o que pudermos chegar ao entendimento não vou medir esforços. Nesse instante, não está em jogo interesse de grupo. Há necessidade de preservarmos as conquistas obtidas com o diálogo e ampliá-las. Greve da polícia não é bom para ninguém”, disse.
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A associação continua temendo pela segurança do vereador, preso no Presídio da Papuda, em Brasília, para onde foi transferido na sexta-feira, 18. Os amigos de Prisco querem que a Câmara intervenha “no sentido de que seja respeitado o direito constitucional dos edis de cumprirem prisão ou na Câmara dos Vereadores ou domiciliar”.
Os integrantes do ato devem participam “trajando camisetas brancas e fita preta amarrada ao braço. As vestes são sinalizando o desejo de paz e ao mesmo tempo demonstrando a insatisfação quanto à prisão do vereador eleito com pelo menos 14 mil votos e que deveria, conforme Constituição Federal, ter prisão domiciliar ou na Câmara dos Vereadores”, diz nota divulgada pela Aspra.
A entidade, juntamente com todas outras cinco associações de PMs, “manterão o compromisso com o Governo do Estado no sentido de orientar a tropa a trabalhar normalmente, em respeito à sociedade baiana”. Diz ainda que não quer nova paralisação da PM e pede que todos os policiais cumpram suas escalas de trabalho.
Apesar do tom pacificador da nota da Aspra, o deputado Capitão Tadeu Fernandes (PSB) outra liderança da tropa, disse nessa segunda-feira, 21, que o clima depois da greve é muito ruim na corporação. “A tropa não está fazendo operação tartaruga. Ela está extremamente desestimulada e frustrada. Nessas circunstâncias nenhum profissional consegue trabalhar bem. O grande desafio agora é estimular a tropa”, declarou, explicando que o grupo de trabalho criado para discutir o projeto de modernização da PM vai prosseguir e a expectativa é que o governador Jaques Wagner reveja “tudo de ruim que colocou no projeto, como prometeu”. Informou ainda que as seis associações de policiais militares estão reunidas todos os dias para avaliar o quadro.
Já o líder do governo Wagner na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto, assinalou que o governo vai “revisar o que for possível revisar e alterar”. O petista contou que foi um dos que conversaram com o deputado Tadeu na noite da Sexta-feira Santa, quando a tensão subiu com a prisão de Prisco.
“Ele próprio descartou uma tensão maior naquele dia e, da minha parte o que pudermos chegar ao entendimento não vou medir esforços. Nesse instante, não está em jogo interesse de grupo. Há necessidade de preservarmos as conquistas obtidas com o diálogo e ampliá-las. Greve da polícia não é bom para ninguém”, disse.
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