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Riacho de Santana completa cinco dias sem prefeito e vive caos administrativo.
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Riacho de Santana completa cinco dias sem prefeito e vive caos administrativo.

O município de Riacho de Santana, no sudoeste baiano, enfrenta um cenário de instabilidade e abandono administrativo. Há cinco dias sem comando no Executivo, a cidade mergulhou em um ambiente de incertezas, especialmente após o afastamento do prefeito João Vítor Martins Laranjeira, o Dr. João Vitor (PSD), determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no último dia 16, por suspeita de participação em um esquema de fraudes em licitações.

Apesar do afastamento, o vice-prefeito Tito Eugênio Cardoso de Castro (Podemos), que deveria assumir automaticamente o cargo, ainda não se posicionou publicamente e tampouco foi empossado. O impasse agravou a situação administrativa do município, segundo relatos de moradores, que denunciam falhas graves em diversos setores da gestão pública, com destaque para a área da saúde.

Fizemos contato com os principais envolvidos, mas não obteve retorno. Nem o prefeito afastado, nem o vice-prefeito, nem a presidente da Câmara Municipal, vereadora Jusceli Duarte (PSD), atenderam às solicitações. A ausência de informações oficiais apenas amplia o clima de tensão e desinformação na cidade.

Segundo aliados próximos a João Vitor, a orientação é de silêncio até que haja uma nova manifestação judicial. Um deles, sob anonimato, afirmou que, até o momento, nem a Prefeitura, nem a Câmara, nem o próprio vice-prefeito teriam sido oficialmente notificados da decisão do STJ. “Sinceramente, acho improvável. A Justiça não deixaria uma cidade inteira sem direção assim”, declarou.

A Câmara Municipal, composta por 13 vereadores, é formada majoritariamente por aliados do atual grupo político. Apenas a vereadora Dina Rocha (MDB) atua como voz de oposição, mas não foi localizada para comentar o caso.

Enquanto isso, a população segue apreensiva diante da falta de liderança e da paralisação de serviços básicos. Riacho de Santana aguarda, sem respostas, uma definição sobre quem vai assumir o comando da cidade nos próximos dias.

Por Clóvis Junior – MTBE: 7281/BA

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