O Delegado Emanuel Ribeiro de Matos, titular da Delegacia de policia de Guanambi, apresentou o resultado de mais uma investigação policial, esclarecendo o homicídio que foi registrado no dia primeiro de abril último. Célio Messias dos Santos, mais conhecido como Nando, 38 anos de idade foi assassinado com uma única facada que atingiu o peito por volta das 18:30h na Avenida Mato Grosso do Sul. A policia após ouvir cerca de onze pessoas, inclusive pelo menos duas que testemunharam o crime, concluiu que o autor do golpe que levou à morte o ?Nando?, trata-se da pessoa de Silvano Pereira Lima de 48 anos de idade morador à Rua Sergipe, 39 ? Bairro Brasília. O Silvano esteve em companhia do Nando pela manhã, indo até uma agencia bancária onde ele sacou a importância de R$ 126,00. Juntos, vitima e acusado foram vistos pelo mercado ainda pela manhã sem que fosse notada qualquer atitude suspeita ou sequer algum tipo de desentendimento. O Célio (Nando) passou a tarde toda sem sair da casa de sua irmã, quando ao fim do dia saiu em companhia de um conhecido seu de prenome Jorge. Em seu depoimento o Jorge Paulo Neves Mota declarou que foram ate o bar próximo ao local do crime, onde ele tomou uma cerveja. O Célio saiu minutos depois, tendo supostamente sido acompanhado pelo Jailton, que é conhecido pelo apelido de Mansidão. O Jailton Mansidão afirmou que viu quando uma pessoa se esbarrou em Célio, tendo este caído em seguida já agonizando. Alegou que a tentativa de linchamento que sofreu deve ter sido pelo fato de estar próximo ao local onde aconteceu a morte. Para o Delegado não resta dúvida quanto a autoria e já solicitou a prisão do Silvano Pereira de Lima, que com seu depoimento poderá esclarecer a motivação do crime, vez que a policia não descarta a possibilidade de latrocínio, pois o dinheiro da vitima não foi encontrado. Diante de tamanha brutalidade, o apelo que se faz é que se a população tiver qualquer informação útil para a policia esclarecer este crime, bem como denunciar o paradeiro do seu autor pode manter contato com a autoridade policial, para que a justiça seja efetivamente feita.