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Treze pessoas que testam positivo tiveram contato com paciente vítima da Covid-19 em Carinhanha.
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Treze pessoas que testam positivo tiveram contato com paciente vítima da Covid-19 em Carinhanha.

O município de Carinhanha registrou mais 13 casos de infecção pelo coronavírus nesta quinta-feira (30). A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do boletim epidemiológico.

De acordo com a pasta, as 13 pessoas infectadas tiveram contato com um paciente que morreu vítima da Covid-19 na quarta-feira (29). No mesmo dia, dois óbitos foram registrados no município – uma mulher de 70 anos que estava internada em Vitória da Conquista e um homem de 88 anos que também estava internado em Vitória da Conquista. Foi com esse último paciente que os infectados tiveram contato nos últimos dias.

Com os novos casos confirmados, Carinhanha contabiliza um total de 48 pessoas infectadas pelo coronavírus. Desses, 10 são considerados curados, quatro evoluíram a óbito e um paciente continua internado em Salvador. Além disso, nove pacientes aguardam resultados de exame no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/BA).

Outros óbitos por Covid-19 em Carinhanha

O primeiro óbito foi registrado em Carinhanha no último dia 15. A vítima foi uma mulher de 67 anos, residente na sede do município de Carinhanha. Ela foi transferida para um hospital de referência da doença em Salvador, onde foi registrado o óbito. A vítima estave internada na UTI de isolamento do Hospital Geral de Guanambi (HGG) e seu estado de saúde era bastante delicado antes da transferência.

O segundo óbito foi registrado no dia 16. A vítima foi um idoso de 85 anos que estava internado no Hospital Geral de Guanambi (HGG), onde veio a óbito. A confirmação ocorreu quatro dias após, quando o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen/BA) disponibilizou o resultado do exame laboratorial. O homem era morador de Feirinha de Santa Luzia, na zona rural do município.

Manejo pelos profissionais de Saúde

A transmissão de doenças infecciosas, como a COVID-19, também pode ocorrer por meio do manejo de corpos. Isso é agravado por uma situação de ausência ou uso inadequado dos equipamentos de proteção individual (EPI). Nesse contexto, os profissionais envolvidos com os cuidados com o corpo ficam expostos ao risco de infecção. Por isso, é fundamental que estejam protegidos da exposição a sangue e fluidos corporais, objetos ou outras superfícies contaminadas. Não são recomendadas autópsias.

Se a pessoa confirmada ou suspeita de infecção por coronavírus falecer em casa é necessário comunicar a morte imediatamente ao serviço de saúde, como aos Bombeiros ou ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), ou mesmo ao médico de confiança da família, que não dever ter contato com o corpo. As pessoas que moram com o falecido deverão receber orientações de desinfecção dos ambientes e objetos, usando água sanitária.

A retirada do corpo deve ser feita por uma equipe de saúde, observando as medidas de precaução individual como o uso dos EPIs.

Orientações do Ministério da Saúde para velórios ou enterro de vítimas da covid-19

De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, os falecidos devido à COVID-19 podem ser enterrados ou cremados, mas os velórios e funerais de pacientes confirmados ou suspeitos da doença, que juntem muitas pessoas em um ambiente fechado, não são recomendados. Neste caso, o risco de transmissão também está associado ao contato entre familiares e amigos.

Por isso, a cerimônia de sepultamento deve ocorrer em lugares ventilados e, de preferência, abertos. Além disso, a recomendação é que contem com no máximo 10 pessoas, respeitando a distância mínima de, pelo menos, dois metros entre elas, bem como outras medidas de isolamento social e de etiqueta respiratória. Essa recomendação deverá ser observada durante os períodos com indicação de isolamento social ou quarentena pelo gestor local ou federal.

Durante todo o velório o caixão deve permanecer fechado para evitar qualquer contato com o corpo. O protocolo recomenda ainda que seja evitada a permanência de pessoas que pertençam ao grupo de risco: idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos. Além disso a presença de pessoas com sintomas respiratórios também deve ser evitada como, por exemplo, febre e tosse.

Agencia Sertão

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